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sábado, 30 de março de 2013

Escolas brasileiras testam 'laptop tupiniquim'



Foto: Divulgação Enquanto o projeto do notebook educacional não avança dentro do governo federal, uma opção alternativa chegou a algumas escolas da cidade de Serrana (SP) com a promessa de custo baixo e maior conforto aos estudantes de escolas públicas. 
O "lap tup-niquim", como foi batizado, ou a carteira escolar digital, foi patenteada por pesquisadores do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI) de Campinas e conta com o apoio da Secretaria de Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia e da Secretaria de Ensino à Distância do Ministério da Educação. 
Victor Pellegrini Mammana, gerente da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) de Displays do Governo Federal e um dos responsáveis pela patente do lap tup-niquim, afirma que o governo federal estuda a adoção das carteiras como uma alternativa, e não um substituto, aos notebooks educacionais. 
Ele cita, entretanto, em entrevista à Reuters, que "o laptop [educacional] tem certas características, como tela pequena, teclado apertado e o fato de poder ficar obsoleto em pouco tempo". Por isso, "surgiu idéia de fazer algo diferente, que valorizasse o conforto e a saúde" dos estudantes da rede pública.
Foto: Divulgação
No modelo, a carteira do aluno recebe uma tela de vidro que é, na verdade, um display sensível ao toque que interage com uma caneta e funciona como um terminal de computador. Um software permite armazenar como arquivo digital tudo o que o aluno escreve com a caneta ou lapiseira e o terminal também pode acessar a internet. 

Segundo Mammana, "o preço do equipamento pode ficar abaixo de R$ 800 por unidade" e um terminal pode ser compartilhado por vários alunos, o que reduz ainda mais seu custo.

Fabricação
De acordo com o pesquisador, já existem "vários grupos privados dispostos a fabricar" o modelo no país. Ele citou, especificamente, dois pedidos de licenciamento da patente registrada nos Estados Unidos e no Brasil. Os nomes das companhias ainda não podem ser revelados, segundo Mammana, mas uma delas é brasileira e outra norte-americana, informou. 
Cidades como São Vicente e Campinas, em São Paulo, assim como Erechim, no Rio Grande do Sul, já manifestaram interesse em também testar o lap tup-niquim, de acordo com o pesquisador. 

Segundo Mammana, tramitam hoje algo como "50 emendas parlamentares para que cada cidade tenha o seu recurso" de carteira digital.

Escola japonesa usa videogame portátil para ensinar inglês


O Nintendo DS não significa mais apenas jogos e diversão para os estudantes de inglês da escola de garotas Joshi Gakuen em Tóquio (Japão). O videogame portátil agora vem sendo usado como peça fundamental no ensino, rompendo os tradicionais métodos acadêmicos japoneses. 
Em uma classe da sétima série, os 32 alunos usam a caneta de plástico do portátil para soletrar palavras como "hamburger" e "coca", seguindo a voz eletrônica do "professor virtual". Um dos recursos do portátil é a tela sensível ao toque, que permite uma interação mais intuitiva do usuário, que pode clicar e escrever como se usasse um bloco de notas. 
Foto: Divulgação É como uma versão hi-tech dos concursos de soletração. Quando o usuário soletra corretamente, surge na tela a palavra "good" (bom), e o estudante avança para o próximo teste. Os cinco primeiros a completarem a seqüência de exercícios são premiados com adesivos coloridos. 
"É divertido", diz Chigusa Matsumoto, de 12 anos, uma das cinco primeiras alunas a terminar. "Você pode estudar enquanto se diverte".
 Assim como muitos outros jovens japoneses, ela tem o DS em casa, com jogos como "Mario kart" e "Animal crossing". Mas ela insiste que seu favorito é o software de aprender inglês. 
Foto: Katsumi Kasahara/APAs atividades, que a escola passou a promover este ano, são as primeiras de uma vasta série aplicada pelas escolas públicas do Japão, segundo Yasuhiro Yamamoto, gerente de software da produtora Paon Corp, que desenvolveu o curso de inglês para o DS. "É uma grande revolução para uma sala de aula japonesa", diz. 
A educação japonesa tradicionalmente carrega a fama de dar prioridade à "decoreba" e à gramática da língua inglesa, sem desenvolver a conversação.

O que é a educação inclusiva/especial ?


A educação inclusiva é uma acção educacional humanística, democrática, amorosa mas não piedosa, que percebe o sujeito em sua singularidade e que tem como objectivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.
O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, com a Declaração de Salamanca. A ideia é que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular. O objectivo da inclusão demonstra uma evolução da cultura ocidental, defendendo que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma espécie de deficiência. 
Do ponto de vista pedagógico esta integração assume a vantagem de existir interacção entre crianças, procurando um desenvolvimento conjunto. No entanto, por vezes, surge uma imensa dificuldade por parte das escolas em conseguirem integrar as crianças com necessidades especiais devido à necessidade de criar as condições adequadas.
Com a Declaração de Salamanca surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio substituir o termo “criança especial”, termo anteriormente utilizado para designar uma criança com deficiência. Porém, este novo termo não se refere apenas ás pessoas com deficiência, este engloba todas e quaisquer necessidades consideradas “diferentes” e que necessitem de algum tipo de abordagem específica por parte de instituições. Num mundo cheio de incertezas, o Homem está sempre a procura da sua identidade e, por vezes, chega mesmo a procurar integrar-se na sociedade que o rodeia, pois fica um pouco “perdido”. 
A educação inclusiva apoia os deficientes numa educação especial.A Educação Especial é o ramo da Educação, que se ocupa do atendimento e da educação de pessoas deficientes, ou seja, de pessoas com necessidades educativas especiais.
A Educação Especial é uma educação organizada para atender especifica e exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicam-se apenas a um tipo de necessidade, enquanto que outras se dedicam a vários. O ensino especial é mais frequente em instituições destinadas a acolher deficientes, isto tem sido alvo de criticas, por não promoverem o convívio entre as crianças especiais e as restantes crianças. No entanto, é necessário admitir que a escola regular nem sempre consegue oferecer uma resposta capaz de atender as diversas necessidades destas crianças. A Educação Especial lida com fenómenos de ensino e aprendizagem diferentes do Educação regular, são vários os profissionais que podem/devem trabalhar na educação especial, como por exemplo o Educador físico, Professor, Psicólogo, Fisioterapeuta, Terapeuta ocupacional… 
Como podemos concluir, uma escola direccionada para a educação especial conta com materiais, equipamentos e professores especializados. O sistema regular de ensino precisa adaptar-se, caso deseje ser inclusivo. Hoje, já se conhecem mais escolas a adaptarem-se e a tornarem-se inclusivas. A criança com necessidades educativas especiais ou a sua família já pode optar mais facilmente sobre onde pretende leccionar o aluno. 
Para que o ensino especial nas escolas regulares seja de qualidade e consiga atender às diferenças individuais de cada criança.
A tecnologia e o desenvolvimento da Informática veio abrir um novo mundo de possibilidades comunicativas e de acesso à informação, sendo estas um auxílio a crianças portadoras de necessidades especiais pois permitem facilitar todo o processo educacional que visa a formação integral de cada aluno especial.
A tecnologia deve ser encarada como um elemento cognitivo capaz de facilitar a estrutura de um trabalho, pois facilita as descobertas, garantindo, assim, condições propícias para a construção do conhecimento.
São inúmeras as vantagens que o uso das tecnologias podem trazer no que diz respeito ao ensino de crianças especiais, estas permitem:
• Alargar horizontes levando o mundo para dentro da sala de aula;
• Aprender fazendo;
• Melhorar capacidades intelectuais tais como a criatividade e a eficácia;
• Que um professor ensine simultaneamente em vários locais;
• Vários ritmos de aprendizagem na mesma turma;
• Motivar o aluno a aprender continuamente, pois utiliza um meio com que ele se identifica;
• Proporcionar ao aluno os conhecimentos tecnológicos necessários para ocupar o seu lugar no mundo do trabalho;
• Aliviar a carga administrativa do professor, deixando mais tempo livre para dedicar ao ensino e à ajuda a nível individual;
• Estabelecer a ponte entre a comunidade e a sala de aula.
Assim, o uso da tecnologia pode despertar em crianças especiais o interesse e a motivação pela descoberta do conhecimento. A deficiência deve ser encarada não como uma impossibilidade mas como uma força, onde o uso das tecnologias pode desempenhar um papel significativo.

quarta-feira, 20 de março de 2013

TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO NA ESCOLA DO CAMPO

O uso do computador na escola do campo vem sendo difundido em todo o país, porém ainda não há consenso quanto à forma de utilizá-lo. Às vezes, utilizando como chamariz mercadológico, outras como um equipamento para atividades extra-classe, raramente é utilizado como ferramenta pedagógica. Embora, tenha se tornado lugar comum associá-lo ao progresso e à modernidade, há vozes discordantes. Seja como for, o grande desafio diante da revolução tecnológica que se faz cada vez mais presente na educação e no cotidiano da população de todo o planeta é integrar tecnologia, ética e educação, buscando uma sociedade onde não haja a dicotomia entre a cultura humanística e a cultura técnica.

1- INTRODUÇÃO

Fazendo uma analogia entre Educação Rural e Educação do Campo, salientamos que a Educação do Campo está mais voltada para a qualificação e, sobretudo fixação do homem no seu local de produção, no entanto quando aqui nesta pesquisa falo em Educação do Campo me refiro também a Educação Rural em seu sentido lato. É bom ter em mente que durante todo o século XIX, a educação era privilégio de poucos, e, sobretudo, no meio rural. Embora o Brasil ainda fosse uma sociedade predominantemente agrária, a educação do campo, não foi sequer mencionada nas constituições federais de 1824 e 1891, sendo isto um paradoxo, num país que no contexto referido, era tipicamente rural.
Mesmo assim, no século XX, a questão da Educação do Campo só clamou a atenção quando os movimentos migratórios ameaçaram o sossego e o bem estar das elites urbanas.
Nesse sentido, rompendo com esse processo histórico, a Secretaria de Educação do Tocantins conjuntamente com os profissionais da educação envolvidos com a Educação do Campo objetiva a inclusão digital como alternativa de promover a autonomia do educando, seja na cidade ou no campo dentro do paradigma que ora demanda o mundo globalizado. E assim sendo, inicia-se como ponto de partida dar o primeiro de muitos outros passos na direção da construção de uma proposta curricular para as escolas do campo no Tocantins.
A bem da verdade o mundo se transforma numa velocidade expressivamente dinâmica pela força impactante dos novos saberes agregados às técnicas já existentes. E o campo, ao contrário do que anunciava o fatalismo do êxodo rural, há pouco tempo atrás, entrou na dinâmica da contemporaneidade, principalmente com a Revolução Agrícola. Nesta perspectiva estamos alienados a um paradoxo onde conhecimento arrasta todos os espaços – urbano e rural – para novas formas e concepção de vida mantendo um currículo escolar incapaz de fomentar novas atitudes nos indivíduos, assim como de desenvolver habilidades cognitivas e práticas capazes de transformar para melhor a vida no campo.
E nesse cenário, tornar o currículo das escolas do campo no Tocantins, um vetor de empreendedorismo e cooperativismo social, como condição fundamental de superar a pobreza, a exclusão social tão presente e permanente no campo e uma realidade mais que urgente.


sábado, 16 de março de 2013

Tecnologia nas Escolas


A evolução das novas tecnologias na Educação

As novas tecnologias trouxeram grande impacto sobre a Educação desenvolvida nos dias atuais, criando novas formas de aprendizado, disseminação do conhecimento e, especialmente, novas relações entre professor e aluno.
A revolução trazida pela rede mundial possibilita que a informação gerada em qualquer lugar esteja disponível rapidamente. A globalização do conhecimento e a simultaneidade da informação são ganhos inestimáveis para a humanidade.
A Internet tem contribuído fortemente para uma total mudança nas práticas de comunicação e, conseqüentemente, educacionais. Na leitura, na forma de escrever, na pesquisa e até como instrumento complementar na sala de aula ou como estratégia de divulgar a informação.
Em nossas escolas, isto não poderia ser diferente. Deixamos as pesadas enciclopédias de lado e substituímos seu uso pelas enciclopédias digitalizadas e pela consulta a portais acadêmicos virtuais. Passamos a utilizar sistemas eletrônicos e apresentações coloridas para tornar as aulas mais atrativas e, muitas vezes, deixamos de lado a tradicional lousa e giz. Muitos trabalhos passaram a ser subsidiados pelas informações disponíveis na rede mundial e, com isso, trouxeram benefícios e riscos, mudando as tradicionais formas de aprender e de ensinar.
A condução do processo de pesquisa por parte do professor também é indispensável quando analisamos a Internet como uma espécie de “território livre”, onde tudo pode ser publicado. O discernimento de fontes de informação e a análise de sua veracidade são outros papéis fundamentais desempenhados pelo professor. Só com essa participação é possível orientar o aluno para que ele não incorra em erros ou baseie-se em informações equivocadas.
Apesar de toda essa contribuição, é certo que a Internet não é a solução para todos os males, nem deve ser vista dessa maneira. No papel de ferramenta de apoio, ela não deve ser considerada como substituta a outras práticas, como o relacionamento humano dentro da sala de aula, entre professor e aluno e entre os estudantes. Isto porque a Internet depende de intermediações inteligentes e articuladas pré-estabelecidas para fornecer um ambiente de aprendizagem. Esse é o papel do professor: oferecer aos alunos orientação para consultas e pesquisas, aproveitando melhor a agilidade desse meio, uma das maiores vantagens das informações disponíveis na rede mundial.
Na Metodista, as novas tecnologias permitiram que, ainda na década de 80, investíssemos com pioneirismo na capacitação de nosso corpo docente, aprimorando os recursos humanos para as demandas que viriam a seguir. Elas estão presentes no ambiente de sala de aula, em nossos laboratórios e, mais do que isso, nossa forma de perceber e fazer a Educação.


Fonte : http://www.metodista.br/jornal-metodista/78/a-evolucao-das-novas-tecnologias-na-educacao 

Significado de pedagogia

Pedagogia : Vem do Grego A PAIDEIA é o conteúdo pedagógico desenvolvido a partir do séc. V a. C.
Inicialmente era destinada apenas á educação dos meninos. Ao discutir os fins da Paideia, os gregos desenvolveram: - As primeiras linhas de uma ação Pedagógica ( PAIDAGOGOS = TODA TEORIA SOBRE A EDUCAÇÃO ).
A pedagogia grega era importante para desenvolver : a Paideia , que influenciou a cultura ocidental ate hoje.
A Paideia tinha como objetivo desenvolver as seguintes questões, que são bases de reflexões para a pedagogia até os dias de hoje.
 Paideia Sofinta: Forma de conhecimento , sofinta era um Filosofo.
 Paideia Socratica: Só depende uma ideia se for para o bem de todos ( ética ).
Isso foi com que a formação do ser humano fosse melhor( um perfeito indendimento social melhor ).


Fonte:      http://www.fe.unicamp.br/paideia/sobre-oqueeh.html  

sexta-feira, 15 de março de 2013

Menina Quer Demolir a Escola Onde Estuda - Dublin





Fonte: http://youtu.be/xMXdls7tBaA

Games nas escolas: experiências revelam impacto positivo no aprendizado

No começo do ano, uma escola em Estocolmo, na Suécia, ganhou destaque na mídia ao incluir um jogo online como disciplina curricular obrigatória. Os educadores da instituição afirmam que o Minecraft, que se assemelha ao Lego por permitir construções com blocos, deu noções de planejamento e estimulou a criatividade dos alunos. No Brasil, apesar de ainda incipiente, a discussão em torno do potencial educativo dos games tem crescido entre professores e especialistas da área de educação.
O pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) e diretor da Games For Change, rede internacional que defende o potencial socialmente transformador dos jogos digitais, Gilson Schwartz, acredita que a chamada “gamification” – ou seja, o uso da tecnologia dos videogames fora da área de entretenimento - ganha cada vez mais destaque na educação de ponta. Diante dessa realidade, ele descreve duas visões possíveis na tentativa de incorporar os games como ferramentas de aprendizagem.

A primeira compreende os jogos como uma forma de incentivar a competição e o “ganhar”, o que muitas vezes é considerado positivo pelos que defendem um desempenho escolar pautado pelas regras do mercado de trabalho, com notas altas e rendimento elevado. Já a segunda, enxerga sua dimensão lúdica e propõe que, quanto mais divertido e saboroso, mais sentido um determinado assunto terá para o aluno.
Para o autor do livro “Doses Lúdicas”, Vince Vader, os games aproximaram elementos que antes pareciam opostos: aprender e se divertir ao mesmo tempo. “Educação não está apenas na escola, mas em nosso cotidiano. Um jogo que trabalha com senso de geografia, estratégia, dedução e lógica, aproveita o entretenimento para educar os jogadores”, afirma.
Jogos nas escolas brasileiras
Desde 2011, cerca de sete mil estudantes do ensino Médio e Fundamental do sistema SESI e de algumas escolas estaduais do Rio de Janeiro utilizam os jogos Manga High, que combinam conceitos simples e outros mais complexos de Matemática, dentro da sala de aula. Outra iniciativa em território nacional é o programa MenteInovadora, desenvolvido em 2006 e que atualmente abrange 700 escolas públicas e 170 particulares do país – totalizando aproximadamente 300 mil crianças e adolescentes.
Fruto de uma parceria entre secretarias municipais, estaduais e a empresa Mind Lab, o MenteInovadora é aplicado na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, com o uso de jogos de raciocínio de tabuleiro em uma aula semanal de 50 minutos. A partir de 2013, a iniciativa passa a integrar também o Ensino Médio com games para tablets.
De acordo com o diretor de marketing da Mind Lab, Claudio Franco, tanto os jogos físicos quantos os digitais podem ser utilizados em diversas disciplinas, já que o objetivo é desenvolver habilidades que transcendam a sala de aula para a vida cotidiana, colaborando para a solução de problemas e tomada de decisões.



Tecnologia na Alfabetização


A capacidade de criação do homem leva o mundo a passar por mudanças constantemente. Para nos integrarmos nessa atual realidade é necessário inserirmos nas transformações ocorridas na sociedade a que pertencemos. Dessa forma, seremos construtores e não telespectadores. As novas tecnologias que presenciamos é uma seqüência de criações que o homem vem desenvolvendo no decorrer da criação. Pode-se observar um grande aumento progressivo tecnológico, e as dificuldades que a sociedade encontra em acompanhar tais avanços, o que acaba gerando transtornos em todo meio social.
Uma das vertentes mais preocupantes se refere aos profissionais da educação, que como transformadores e estimuladores da aprendizagem, precisam estar inseridos no mundo globalizado. Com isso, surge a necessidade de formar professores capazes de atuarem neste contexto informatizado que o mundo exige. Assim, a perspectiva é levar o professor a compreender as novas tecnologias como ferramenta que auxilia no processo de ensino-aprendizagem. Ao dominar a tecnologia o professor transforma e inova seus conhecimentos.
Na medida que o professor faz uso da tecnologia inicia-se um processo crescente à criação das novas gerações que dão continuidade ao processo de desenvolvimento existentes na humanidade. Mas não como objeto histórico de alienação, e sim como sujeito ativo da sua própria história. Finalmente, a alfabetização tecnológica do professor é um processo indispensável e contínuo, que requer uma postura reflexiva sobre sua prática pedagógica. Nessa concepção, o professor estará contribuindo na formação de indivíduos capazes de descobrir, compreender e transformar o mundo que os cerca.


Fonte: http://meuartigo.brasilescola.com/pedagogia/tecnologia-educacao-autonomia.htm

Lego Educacional


Em resposta aos desafios de um novo século e de uma educação de qualidade, a Secretaria de Estado da Educação, por meio da Diretoria de Educação Básica está implantando o Projeto LEGO Educacional nas escolas de Ensino Fundamental da rede pública estadual.Texto.
Esse projeto tem como objetivo contribuir, significativamente, para o aprimoramento do trabalho pedagógico desenvolvido na escola, ampliando referenciais teóricos e práticos que permitam repensar e reconstruir a ação pedagógica no Ensino Fundamental. Da mesma forma, preocupa-se em implantar Educação Tecnológica nas escolas, com a distribuição de material didático pedagógico, bem como a realização de capacitação, acompanhamento e assessoramento pedagógico aos professores que atuam, efetivamente, com educandos em sala de aula, em uma sistemática de formação continuada, para desenvolverem o projeto nas unidades escolares utilizando Recursos Tecnológicos da LEGO, como desenvolvimento de atividades inter e multidisciplinares, nas diferentes disciplinas curriculares.
O valor educativo do Lego Educacional não se esgota na construção de modelos, pois, ao projetar, construir, programar e operar protótipos tecnológicos, o educando se apropria de muitos conceitos científicos e adquire conceitos para elaborar pesquisas e aplicá-las nas diferentes áreas do conhecimento.


Tecnologia na Educação


O século XXI está sendo marcado pelo aceleramento da tecnologia eletrônica, com atenção especial para a informática, o computador e a Internet.
Atualmente, o meio em que vivemos está permeado pelo uso de técnicas e recursos tecnológicos, fazendo do computador uma ferramenta que vem auxiliar o processo ensino/aprendizagem nas questões do cotidiano trazidas até a sala de aula. É muito importante o compromisso do docente e a escola deve impor-se de questionar e discutir os aspectos da informática dentro da evolução da sociedade juntando nesse processo as transformações às vezes não percebíveis.
Os meios de comunicação são verdadeiras “extensões do homem”, devemos usa-los desde a infância num sentido construtivo. Desde o pré-escolar até o 2º grau, a matéria da comunicação e expressão deveria receber uma ênfase maior, promovendo o crescimento integral das pessoas de todas as classes sociais adotando para tanto varias formas de comunicação, tais como as alternativas, participatória, militante, popular, de resistência e por que não a folclórica ou tradicional. Através das relações diárias, o ser universal (o homem) pensa, sente e age a todo instante através das relações sociais de que fazem parte. É preciso haver uma educação voltada para a cidadania. As pessoas agem a partir de uma relação de trocas culturais, modificam a si mesmas, aos outros e à natureza. Interagem o tempo todo.
No mundo inteiro o rádio e a TV e mais recentemente os computadores passaram a formar parte da bagagem instrumental da chamada Tecnologia Educativa. O desafio da escola hoje é preparar as crianças para enfrentarem o mundo do trabalho. Mesmo antes de chegarem a escola, as crianças recebem informações em suas casas. O educador não pode se neutralizar diante da forte influência lançada pela mídia, é necessário cuidado. Afinal, informação não é sinônimo de conhecimento.
É importante que educador e educando aprendam a selecionar as informações apropriadas, verificando e identificando suas proveniências, quem as criou, divulgou-as e qual a intenção das mesmas. Informação ou consumismo?
Entretanto, torna-se necessário relacionar teoria e prática para que possamos perceber nos mais diversos meios das tecnologias a importância de avançarmos enquanto educadores e educandos. Dessa forma, o uso da tecnologia vem proporcionar a todos uma nova forma de pensar e de transformar diante desse novo mundo globalizado.

Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias


"Um indivíduo consegue hoje um diploma de curso superior sem nunca ter aprendido a comunicar-se, a resolver conflitos, a saber o que fazer com a raiva e outros sentimentos negativos" (Carl Rogers)
Educar é colaborar para que professores e alunos nas escolas e organizações - transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional - do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e de trabalho e tornar-se cidadãos realizados e produtivos.
Educamos de verdade quando aprendemos com cada coisa, pessoa ou idéia que vemos, ouvimos, sentimos, tocamos, experienciamos, lemos, compartilhamos e sonhamos; quando aprendemos em todos os espaços em que vivemos na família, na escola, no trabalho, no lazer, etc. Educamos aprendendo a integrar em novas sínteses o real e o imaginário; o presente e o passado olhando para o futuro; ciência, arte e técnica; razão e emoção.
De tudo, de qualquer situação, leitura ou pessoa podemos extrair alguma informação, experiência que nos pode ajudar a ampliar o nosso conhecimento, seja para confirmar o que já sabemos, seja para rejeitar determinadas visões de mundo
Na educação - nas organizações empresariais ou escolares - buscamos o equilíbrio entre a flexibilidade (que está ligada ao conceito de liberdade) e a organização (onde há hierarquia, normas, maior rigidez). Com a flexibilidade procuramos adaptar-nos às diferenças individuais, respeitar os diversos ritmos de aprendizagem, integrar as diferenças locais e os contextos culturais. Com a organização, buscamos gerenciar as divergências, os tempos, os conteúdos, os custos, estabelecemos os parâmetros fundamentais. Avançaremos mais se soubermos adaptar os programas previstos às necessidades dos alunos, criando conexões com o cotidiano, com o inesperado, se transformarmos a sala de aula em uma comunidade de investigação.
 
Fonte : http://www.eca.usp.br/moran/uber.htm

A origem da internet.

A internet revolucionou o funcionamento tradicional das sociedades modernas como o fizeram, a seu tempo, a imprensa, a máquina a vapor, a eletricidade ou a telegrafia sem fio (rádio). Hoje parece normal fazer cursos on-line, preencher formulários administrativos a distância ou expressar opiniões em fóruns de discussão. Segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 67,9 milhões de brasileiros estavam conectados à internet ou seja, o número de domicílios com acesso à internet no Brasil cresceu 71% entre 2005 e 2009. No entanto, poucos conhecem sua história e as razões de sua criação.

De acordo com o dicionário Houaiss, internet é “rede de computadores dispersos por todo o planeta que trocam dados e mensagens utilizando um protocolo comum”. Ela nasceu no final dos anos 1960, em plena Guerra Fria, graças à iniciativa do Departamento de Defesa americano, que queria dispor de um conjunto de comunicação militar entre seus diferentes centros. Uma rede que fosse capaz de resistir a uma destruição parcial, provocada, por exemplo, por um ataque nuclear.

Para isso, o pesquisador Paul Baran concebeu um conjunto que teria como base um sistema descentralizado. Esse cientista é considerado um dos principais pioneiros da internet. Ele pensou em uma rede tecida como uma teia de aranha (web, em inglês), na qual os dados se movessem buscando a melhor trajetória possível, podendo “esperar” caso as vias estivessem obstruídas. Essa nova tecnologia, sobre a qual também se debruçaram outros grupos de pesquisadores americanos, foi batizada de packet switching, “troca de pacotes”.

Em 1969, a rede ARPAnet já estava operacional. Ela foi o fruto de pesquisas realizadas pela Advanced Research Project Agency (ARPA), um órgão ligado ao Departamento de Defesa americano. A ARPA foi criada pelo presidente Eisenhower em 1957, depois do lançamento do primeiro satélite Sputnik pelos soviéticos, para realizar projetos que garantissem aos Estados Unidos a superioridade científica e técnica sobre seus rivais do leste.

A ARPAnet a princípio conectaria as universidades de Stanford, Los Angeles, Santa Barbara e de Utah. Paralelamente, em 1971, o engenheiro americano Ray Tomlinson criou o correio eletrônico. No ano seguinte, Lawrence G. Roberts desenvolveu um aplicativo que permitia a utilização ordenada dos e-mails. As mensagens eletrônicas se tornaram o instrumento mais utilizado da rede. A ARPAnet seguiu sua expansão durante os anos 1970 – a parte de comunicação militar da rede foi isolada e passou a se chamar MILnet.

Equipe da empresa BBN Technologies que desenvolveu o servidor IMP, o que viabilizou o funcionamento da Arpanet

 (C) Mark J. Terril / AP Photo / Glow Images O engenheiro da computação Leonard Kleinrock posa junto ao ArpanetOutras redes, conectando institutos de pesquisas, foram criadas nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e França. Faltava estabelecer uma linguagem comum a todas. Isso foi feito com o protocolo TCP/IP, inventado por Robert Kahnet e Vint Cerf em 1974. A ARPAnet adotou essa padronização em 1976. E assim começou a aventura da web com seu primeiro milhar de computadores conectados. O afluxo de usuários engendrou um fenômeno de sobrecarga. Em 1986, uma nova rede foi lançada pela National Science Foundation. A ARPAnet se juntou a ela quatro anos mais tarde.

Uma etapa decisiva foi superada em 1990 com a criação, por um pesquisador do Conselho Europeu para a Pesquisa Nuclear em Genebra (Cern), Tim Berners-Lee, do protocolo HTTP (Hyper Text Transfer Protocol) e da linguagem HTML (Hyper Text Markup Language), que permitem navegar de um site a outro, ou de uma página a outra. A World Wide Web (www) lançou seu voo, e a internet se abriu ao público, empresas particulares e privadas. Uma multidão de sites apareceu.

Com uma infraestrutura de comunicação teoricamente desprovida de autoridade central, a internet, todavia, seria gerida de um contrato com o governo americano, que havia financiado sua criação, e diversos órgãos que assegurariam seu crescimento. Foi o caso da Internet Assigned Numbers Authority (IANA), responsável pela gestão dos nomes dos domínios, o DNS (Domain Name 
System). Graças a ele, os endereços IP, constituídos de uma série de códigos (o endereço numérico atribuído a cada computador conectado à rede) são traduzidos em letras que compõem nomes identificáveis e memorizáveis.
Apesar de gerido pela IANA, o DNS sempre esteve sob controle do Departamento de Comércio dos Estados Unidos. Em 1998, sua gestão foi confiada a uma organização californiana de direito privado, a Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (Icann). Em 2009, os contratos que ligavam a Icann ao Departamento de Comércio americano expiraram, e a empresa passou a ter mais autonomia. Sua missão é assegurar, dos Estados Unidos, a coordenação técnica do sistema de denominação. Deve promover também a concorrência e garantir a representação global das comunidades na internet. Os interessados em política mundial da rede podem participar de seus trabalhos, por meio de fóruns acessíveis em seu site na web.

Esse controle técnico e administrativo da internet nos Estados Unidos causa, porém, tensões internacionais. Desde 2003, a Organização das Nações Unidas (ONU) reclama uma gestão “multilateral, transparente e democrática, com a plena participação dos Estados, do setor privado, da sociedade civil e das organizações internacionais”. Em 2006, em decorrência de tal demanda, foi instituída uma estrutura de cooperação internacional, o Internet Governance Forum (IGF). Mas essa instância tem apenas papel consultivo. Ela deve, também, velar pela liberdade de difusão das inovações tecnológicas e ideias. Uma questão essencial, pois a internet se baseia no princípio de neutralidade, que exclui qualquer discriminação da fonte, destinatário ou conteúdo transmitido na rede.


Já existem mais de 2 bilhões de internautas no mundo, ou seja, um terço da população planetária. Os progressos da informática, associados aos do audiovisual e das telecomunicações, permitiram a criação de novos serviços. Depois do desenvolvimento de redes de banda larga com fio (ADSL e fibra óptica) e sem fio (wifi, Bluethooth e 3G), e da internet móvel (WAP), desenvolveram-se outras tecnologias e produtos da chamada “web 2.0”. Essa segunda geração se caracteriza por suas aplicações interativas (blogs, wikis, sites de compartilhamento de fotos e vídeos ou redes sociais), que renovaram a relação entre os usuários e os serviços de internet, criando o princípio de uma cultura compartilhada em rede.
(C) Jason Lee / Reuters / Latinstock (China)
Há três anos, a China criou uma "sub-rede", diretamente controlada pelo governo: ações como essa contrariam a ideia de uma internet livre para todos

Assim como a dominação americana da regulação técnica é vista por outros Estados como uma ameaça, o estabelecimento de controles nacionais por meio de sistemas que impedem o livre acesso à internet constitui também outro perigo político para as liberdades individuais.



Em janeiro de 2007, o especialista francês Bernard Benhamou anunciou em um artigo sobre as novas questões da governança da internet que a capacidade de fragmentação da rede apresenta riscos em relação ao plano industrial e político. Ele pensava particularmente na China, que tentou criar seu próprio sistema de endereçamento, independente do DNS. Uma maneira eficaz de bloquear a consulta de seus sites aos internautas de fora e de interditar à população chinesa o acesso aos sites externos.

Isso já é realidade. Há mais de três anos o servidor de nomes de domínios chineses não passa mais pela Icann, para que, de acordo com o governo chinês, seu povo possa aprender os ideogramas, em vez de palavras do alfabeto latino. Essa “sub-rede”, de acordo com a expressão do jornalista Hubert Guillaud, do jornal francês Le Monde, que recebe o nome poético de “escudo de ouro”, é diretamente controlada pelo governo chinês. Não há dúvidas de que esse tipo de internet do Império do Meio, que associa censura e controle, pode rapidamente ser copiado por nações que não utilizam o alfabeto latino. Isso teria como consequência a fragmentação da internet em múltiplas redes incompatíveis.

A “ciberguerra” que opôs Google e Pequim no início de 2010, quando o maior site de buscas do mundo ameaçou deixar o país após ser atacado por hackers chineses e constatar a invasão de contas de e-mails de ativistas de direitos humanos, fez do livre acesso à internet uma prioridade da política externa dos Estados Unidos. A internet se converteu em uma arma política da Casa Branca na luta pela preservação de sua hegemonia comercial e estratégica.

As recentes revoluções na Tunísia e no Egito mostraram o papel determinante da web, dos blogs e das redes sociais na queda de regimes ditatoriais. A internet se tornou “um Titã que ninguém pode conter”, como disse o jornalista tunisiano Taoufik Ben Brik, e essa nova ciber-resistência pode, se não mudar, pelo menos acelerar o curso da história.
http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/o_nascimento_da_internet.html

quarta-feira, 13 de março de 2013

História da Internet


Você provavelmente já ouviu falar naquela história de que a Internet nasceu nos Estados Unidos durante a década de 1960, em meio à Guerra Fria. Não? Pois bem, acomode-se na cadeira e fique atento para descobrir como nós conseguimos chegar até a sua casa através desta coisa chamada Internet. Quando o meio mais democrático da atualidade surgiu sequer se chamava Internet. Seu primeiro nome foi ARPANET.

Com as constantes ameaças de uma nova guerra mundial que teria início com os Estados Unidos e a extinta União Soviética (atualmente Rússia e países do Leste Europeu), vários estudiosos de universidades norte-americanas precisavam garantir que as informações do país estariam a salvo caso um ataque realmente acontecesse. Já nesta época os governos tinham plena consciência de que as tecnologias e os meios de comunicação seriam a chave para a dominação do cenário econômico e político em um futuro não muito distante.
Por isso, a ARPA (Advanced Research Projects Agency – Agência de Projetos de Pesquisa Avançados), órgão responsável pelo desenvolvimento de projetos especiais, criou a ARPANET (a palavra “net” em inglês significa “rede”). Se dividirmos o nome deste invento teremos algo parecido com “Rede da Agência de Projetos de Pesquisa Avançados”. Esta rede ligava, inicialmente, computadores com informações sigilosas do governo estadunidense para prevenir a perda destas informações caso houvesse um ataque russo.
Contudo, os ânimos esfriaram de vez e as ameaças antes calorosas se tornaram naquilo que hoje os livros de história chamam de Guerra Fria. Assim, na década de 1970, o governo americano permitiu que cientistas de universidades pudessem estudar este sistema ainda novo com a condição de que pudessem contribuir para a tecnologia de defesa de dados. Cada vez mais as universidades demonstravam interesse em desenvolver projetos para esta novidade e o pequeno projeto restrito do governo acabou adquirindo proporções maiores do que o imaginado inicialmente.
Por esta razão, decidiu-se quebrar a ARPANET em dois pedaços: a MILNET – que trabalhava apenas com unidades militares; e a ARPANET como os cientistas e pesquisadores de universidades continuavam a desenvolvê-la. Você deve estar se perguntando como estas informações iam de um computador para outro. Ora, basicamente, do mesmo jeito que ela vem e vai atualmente. Via IP ou Protocolo de Internet. Este protocolo é um número que funciona como um endereço. Era preciso apontar para onde disparar a informação e esperar que ela chegasse. A Internet não nasceu com 3 megabytes de velocidade.
Como você já pode imaginar, o braço livre dos primórdios da Internet, a ARPANET (depois da divisão) caminhou livre a partir dos esforços de cientistas, pesquisadores, alunos, amigos de alunos e qualquer um que se apaixonasse pela nova tecnologia. Entretanto, ao final da década de 1980, mais especificamente no ano de 1989, Tim Berners-Lee, cientista do Conseil Européen pour La Recherche Nucléaire (em português, Conselho Europeu de Pesquisas Nucleares), cria uma nova forma de ver a ARPANET que acabou revolucionando completamente este meio.
A invenção de Berners-Lee nada mais foi do que o WWW, ou seja, World Wide Web. Este sistema nasceu para ligar as universidades entre si para que os trabalhos e pesquisas acadêmicos fossem utilizados mutuamente em um ambiente de contribuição dos lados envolvidos. Este cientista também é responsável pelo desenvolvimento de duas ferramentas indispensáveis para a Internet: o código HTML e o protocolo HTTP.

Com as invenções de Berners-Lee e várias evoluções e melhorias nestes protocolos e códigos chegamos à Internet como a conhecemos. Nenhum outro meio de comunicação se expandiu tão rapidamente quanto a rede mundial de computadores. Em quatro anos, a Internet atingiu mais de 50 milhões de pessoas! Atualmente, no Brasil, os usuários da rede representam 44% da população com acesso a computadores e 97% das empresas estão ligadas à Internet.

Mas, para entendermos melhor como a Internet no Brasil se desenvolveu, precisamos voltar um ano antes de Tim Berners-Lee desenvolver a World Wide Web. Em 1988, algumas universidades brasileiras começaram a fazer parte da rede de computadores das instituições de ensino superior dos Estados Unidos (a ARPANET). Mas, ainda nesta data, surgia a AlterNex, primeiro esboço do que seria a internet brasileira a partir dos anos 90. Assim como a ARPANET, a AlterNex começou como uma rede restrita para pesquisadores e acadêmicos de universidades. Mais tarde, em 1992 o público pode conhecer a rede mundial de computadores.
Anos mais tarde, em 1997, os provedores comerciais de Internet passam a ganhar mercado no Brasil e o número de usuários começa a aumentar bastante. Contudo, estes primeiros usuários da Internet doméstica eram pessoas que já tinham algum contato com o computador pessoal e dispunham de recursos financeiros para conseguir pagar um provedor mais a fatura de telefone – o que não era nada barato para a época. Com o passar dos anos, os provedores puderam abaixar o preço e com a chegada da conexão Banda Larga.

Fonte: 
http://www.tecmundo.com.br/historia/1778-a-world-wide-web-completa-20-anos-conheca-como-ela-surgiu.htm?utm_source=outbrain&utm_medium=recomendados&utm_campaign=outbrain=obinsite

Bê-a-bá da Internet



Como tudo começou
Da forma como se fala de Internet, parece que é algo totalmente novo, mas a verdade é que a rede existe há mais de 20 anos. O que começou como um projeto de estratégia militar norte-americano acabou se transformando no atual meio de comunicação, que possibilita a troca de informações entre milhões de pessoas em todo o mundo.

Na década de 60, auge da Guerra Fria, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos queria criar uma rede de computadores que não pudesse ser destruída por bombardeios e fosse capaz de ligar pontos estratégicos, como centros de pesquisa e tecnologia.

Surgiu então uma rede sem um comando central. A estrutura proposta permitiria que todos os pontos (nós) tivessem o mesmo status. Os dados caminhariam em qualquer sentido, em rotas intercambiáveis.

Esse projeto ficou conhecido como ARPAnet, já que o setor responsável por sua realização foi a Advanced Research Projects Agency (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada). Em 1970, essa rede interligava quatro universidades norte-americanas. Quatro anos depois, 40 instituições acadêmicas já faziam parte da ARPAnet, com seus computadores trocando mensagens e arquivos.

Em 1974, foi criada a Telenet, primeiro serviço comercial de acesso à rede nos EUA. O nome Internet só começou a ser usado em 1982. Pouco depois, em 1983, foi estabelecido o TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet protocol), até hoje o protocolo de comunicação (a "linguagem" comum) usado por todos os computadores conectados à rede.

Mas o que realmente possibilitou o futuro sucesso da Internet foi o desenvolvimento, em 1991, da World Wide Web (WWW), um sistema de hipertexto que tornou mais fácil navegar pela rede mundial.

É importante dizer que o crescimento da Internet não foi planejado por ninguém. Ela é um conjunto de redes, que não pertence a ninguém nem é controlado por um grupo. Cada rede é independente e pode ser dirigida como prefiram seus donos. Esta é a causa da grande diversidade que se pode achar na Internet, mas também da dificuldade de encontrar informações que a caracterizam. 

domingo, 10 de março de 2013

A tecnologia em salas de aula


Escolas públicas apostam na tecnologia dentro das salas de aula
Conheça escolas brasileiras que trouxeram métodos modernos e aparelhos tecnológicos para dentro das salas de aula.





Imagine alunos de séries diferentes misturados todos no mesmo ambiente,  estudando em computadores e celulares de última geração. Em vez de provas, jogos de computador - e quem acerta passa de fase. Essas inovações já estão acontecendo em escolas públicas e particulares no brasil.

Participem da enquete: Investir em tecnologias nas aulas melhora o ensino?

Quem tem mais de 30 anos, quando estava na escola a aula era na frente. Um muro dividia o mundo, Plutão ainda era um planeta e suas pesquisas eram feitas só nos livros. Mas quem é mais novo e está agora na escola já se acostumou a encontrar informação em um clique. A escola mudou. Qual vai ser o papel da tecnologia na sala de aula do futuro?

A escola municipal da comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, foi feita uma grande reforma nas férias de verão. As paredes caíram, agora é tudo um espaço só. E os móveis novos seguem o projeto pedagógico iniciado este ano.

“Os móveis têm múltiplos usos. A cadeira pode virar uma coluna, uma estante. O banco vira material de exposição. O banco vira uma estante, a estante vira banco. O projeto do ambiente da escola serve justamente a esse propósito de autonomia, construção, desconstrução, pensar, repensar”, diz o designer Jair Souza.

No primeiro dia de aula os outros alunos do sétimo ano foram misturados com estudantes do oitavo e do nono ano. Do total de 180 alunos, formaram-se grupos de seis, para trabalhar em mesas redondas. Não há professor na frente da sala, não há um ponto para onde todos têm que olhar ao mesmo tempo. É onde a tecnologia entra no projeto da Rocinha: cada aluno vai usar um computador.

“A espinha dorsal desse tipo de trabalho aqui é tentar formar dentro do aluno o interesse em aprender. De dentro para fora. E assim ele vai buscar, na internet ou com as tecnologias, e a gente vai ajudar”, disse o professor de matemática Sérgio Luís de Matos.

Os professores passam a ser orientadores nessa busca de informações. E toda semana, os grupos de alunos vão mudar, de acordo com habilidades e necessidades detectadas em testes feitos nos computadores.

“Existem outras escolas inovadoras, não só no Brasil, mas em outros países do mundo também. A grande maioria delas aposta na ajuda das novas tecnologias pra auxiliar o aumento da qualidade da aprendizagem. A tecnologia é uma ferramenta, um facilitador”, explica o subsecretário de Novas Tecnologias Educacionais do Rio de Janeiro, Rafael Parente, sobre o porquê de a tecnologia exercer um papel tão fundamental.

Uma das escolas usadas como referência fica em Nova York. É chamada de School of One, ao pé da letra "escola do um". Nas aulas de matemática, os alunos chegam e vêem no mural o que vão fazer naquele dia. A tarefa é determinada pelo resultado de cada um nas atividades do dia anterior.

A diretora explica que, assim, os professores podem focar no ritmo de aprendizagem de cada aluno e não precisam esperar as provas pra descobrir as dificuldades deles.

O método é usado há três anos, e esses alunos começaram a se sair muito melhor nos testes estaduais de matemática.

Respeitar o tempo de cada um é a principal ideia de outro americano. Salman Khan estudou em Harvard, e foi tão bom aluno que teve o diploma entregue pelo então presidente Bill Clinton. Um dia, a sobrinha de Salman teve dificuldades em matemática. Ele morava longe e começou a explicar pela internet. Outros parentes pediram ajuda; Khan começou a postar as explicações. Hoje, esses vídeos têm mais de seis milhões de acessos por mês.

Salman Khan, que veio a São Paulo em fevereiro, diz que é coisa do passado ter 30 carteiras olhando para um quadro-negro, que os alunos não precisam andar juntos, compassados. “Não é preciso separar os alunos por idade, os mais velhos podem ajudar os mais novos”, diz. Ele fundou a Khan Academy e espalhou pelo mundo todas as videoaulas de matemática e de outras oito matérias.

A tradução para o português foi feita pela Fundação Lemann. E os vídeos chegaram a uma escola pública do bairro Capão Redondo, em São Paulo. É lá que Ana Beatriz de Souza estuda. Uma vez por semana, o aluno tem uma aula diferente.

Os alunos se organizam de acordo com os resultados conseguidos na semana anterior. Cada um deles pega o seu computador e começa a jogar. “Então a gente vai conseguindo passar de níveis. Eu já estou na Subtração II. Estou conseguindo e estou melhorando na matemática”, diz Beatriz. A regra do jogo é esta: a cada exercício que a Beatriz acerta, ela ganha um planeta do sistema solar. Quem dá asas à imaginação consegue transformar a aula numa grande aventura. “Se acertar tudo, vai chegar lá no sol”, conta a menina. Se a Beatriz acha difícil uma questão, e a viagem espacial é interrompida, ela busca na tela um dos vídeos do Salman Khan.

No fim, os professores recebem um relatório gerado pelo computador. Ficam sabendo na mesma hora quem precisa de ajuda, quem evoluiu e como a turma deve ser organizada na semana seguinte.

Em uma escola particular, também em São Paulo, cada um dos alunos têm, cada um, um tablet. Mas todos acompanham juntos as projeções feitas pelos professores. É como se as velhas apostilas ganhassem a uma versão virtual.

“O que nós fazíamos em 50 minutos, agora a gente consegue fazer em 10, 15. O professor ganha tempo, condição de melhorar as aulas e o aluno ganha muito mais conteúdo, conhecimento e prazer. A gente vê que eles fazem com prazer”, conta a professora Sandra Petracco.

“Nós ainda estamos numa fase de usar a tecnologia para fazer as coisas velhas. Ou seja, fazer melhores provas, fazer o aluno prestar mais atenção, fazer o professor dar melhores aulas. O que a tecnologia serve é para aula, para escola, ser diferente”, analisa Sobreiro, doutor em educação pela UERJ.

A maior iniciativa do governo federal ainda aponta para a primeira etapa desse processo todo: a inclusão digital dos professores da rede pública. No ano passado, o Ministério da Educação repassou R$ 180 milhões aos estados para a compra de 600 mil tablets, que vão ser entregues a esses profissionais. Agora, aos poucos, os estados estão vendo o que fazer com a verba.

Em Minas Gerais, a Secretaria de Educação comprou 62 mil tablets, que vão ser distribuídos para todos os professores do ensino médio da rede pública. O primeiro grupo está sendo capacitado para o uso da nova tecnologia. O primeiro aplicativo instalado no tablet serve para ensinar os professores a usar a tecnologia touch screen. “Com a entrada da tecnologia, seja reinventando o tablet e outras coisas que vão para a sala de aula, a educação passa a ter um pouquinho mais de sentido para o aluno”, diz o professor Davi Barroso.

Experiências como a da Rocinha são mais caras: a escola custou R$ 3,5 milhões. Para conseguir esse dinheiro todo, a prefeitura fez parceria com 17 empresas.

“É uma falha pensar que existe uma privatização da educação quando isso sempre existiu. Eu acho que a cautela principal é: o que os alunos aprendem não pode ser influenciado pelas empresas. Elas podem até questionar, mas elas não podem decidir”, conta o subsecretário Rafael Parente.
E tudo ainda são apostas.    .

“São poucas experiências, mesmo em nível mundial, que tenham realmente uma mudança de paradigma da educação instalada nas suas escolas, que você possa medir o impacto da tecnologia”, avalia a doutora em psicologia da educação da PUC de São Paulo Maria Alice Setúbal.

“A importância da introdução da informática na escola não é para melhorar o rendimento escolar, é porque a informática faz parte do mundo. Então, se você não dá habilidades de começar a controlar essa máquina, você está retirando uma possibilidade de cidadania dela. A questão é como é que nós vamos melhorar a sociedade sem que, na escola, a gente ensine as crianças a dominar esse equipamento”, conclui Sobreiro.

terça-feira, 5 de março de 2013

Taticas de Ensino






Publicado por Patricia dos Santos Trindade




Como Educar Brincando ?



Os brinquedos são considerados importantes aliados no processo de aprendizagem das crianças. Através do brincar, podem-se desenvolver elementos fundamentais na formação da personalidade como aprendizado, experimentação de situações, organização de suas emoções, estimulação do sentido de coletividade, processamento de informações, construção de autonomia de ação, entre outros. Através de uma situação imaginária, a criança pode desenvolver sua criatividade e satisfazer suas necessidades. Além disso, é a melhor forma de se estimular todos os principais sentidos da criança, tais como: visão, audição, memorização, raciocínio e equilíbrio.
Nada como unir o útil ao agradável, e os brinquedos educativos fazem exatamente isso: divertem as crianças ao mesmo tempo em que educam. E o melhor, em geral, eles são mais simples e baratos que os brinquedos da moda, bastante utilizados no dia-a-dia, e estimulam o raciocínio da criança, sempre propondo desafios.
Desde bebês até 4 anos, as crianças buscam nas brincadeiras educativas uma forma de conhecer o mundo a sua volta, assimilar nomes, números, cores e formatos de modo que não pareça uma imposição de aprendizado. Os brinquedos de montar, por exemplo, aumentam o senso de direção, espaço, formatos, cores e de que, cada peça tem um lugar especifico, ou seja, trazendo isso para a vida é como explicar à criança que ela tem que respeitar “o espaço” de outras pessoas, não as provocando ou deixando-as “deslocadas”, melhorando assim seu comportamento.
Entre os 2 e os 6 anos, os jogos de construção e manipulação de objetos como puzzles, legos, plasticina e similares são os mais indicados, considerando até que uma casa de bonecas ou uma pista de carros pressupõe uma montagem. Estes jogos favorecem a atenção e a coordenação necessárias a futuras aprendizagens. A partir dos 6 anos, tendo em conta o fato de a criança se encontrar em idade escolar, devem ser oferecidos jogos de sequências, de ordenação e de categorização, como jogos de tabuleiro que abordam diferentes temáticas. Nesta idade não devem ser esquecidos os jogos de faz-de-conta como os fantoches, bonecas e miniaturas que estimulam a imitação dos pais.
Os quebra-cabeças são importantes e contribuem para o desenvolvimento intelectual da criança, por ser um brinquedo organizado que requer desempenho.
As brincadeiras educativas podem ser feitas em diferentes ambientes, na escola, em casa ou em parques, por exemplo. Uma boa dica é curtir com a família, pois além de divertir e educar a criança, une a família em uma brincadeira prazerosa.  

Fonte: http://www.portalabsoluta.com.br/educacao-kids/item/884-brinquedos-criancas-educativos.html

Postado por Patricia dos Santos Trindade