Páginas

sábado, 30 de março de 2013

Escolas brasileiras testam 'laptop tupiniquim'



Foto: Divulgação Enquanto o projeto do notebook educacional não avança dentro do governo federal, uma opção alternativa chegou a algumas escolas da cidade de Serrana (SP) com a promessa de custo baixo e maior conforto aos estudantes de escolas públicas. 
O "lap tup-niquim", como foi batizado, ou a carteira escolar digital, foi patenteada por pesquisadores do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI) de Campinas e conta com o apoio da Secretaria de Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia e da Secretaria de Ensino à Distância do Ministério da Educação. 
Victor Pellegrini Mammana, gerente da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) de Displays do Governo Federal e um dos responsáveis pela patente do lap tup-niquim, afirma que o governo federal estuda a adoção das carteiras como uma alternativa, e não um substituto, aos notebooks educacionais. 
Ele cita, entretanto, em entrevista à Reuters, que "o laptop [educacional] tem certas características, como tela pequena, teclado apertado e o fato de poder ficar obsoleto em pouco tempo". Por isso, "surgiu idéia de fazer algo diferente, que valorizasse o conforto e a saúde" dos estudantes da rede pública.
Foto: Divulgação
No modelo, a carteira do aluno recebe uma tela de vidro que é, na verdade, um display sensível ao toque que interage com uma caneta e funciona como um terminal de computador. Um software permite armazenar como arquivo digital tudo o que o aluno escreve com a caneta ou lapiseira e o terminal também pode acessar a internet. 

Segundo Mammana, "o preço do equipamento pode ficar abaixo de R$ 800 por unidade" e um terminal pode ser compartilhado por vários alunos, o que reduz ainda mais seu custo.

Fabricação
De acordo com o pesquisador, já existem "vários grupos privados dispostos a fabricar" o modelo no país. Ele citou, especificamente, dois pedidos de licenciamento da patente registrada nos Estados Unidos e no Brasil. Os nomes das companhias ainda não podem ser revelados, segundo Mammana, mas uma delas é brasileira e outra norte-americana, informou. 
Cidades como São Vicente e Campinas, em São Paulo, assim como Erechim, no Rio Grande do Sul, já manifestaram interesse em também testar o lap tup-niquim, de acordo com o pesquisador. 

Segundo Mammana, tramitam hoje algo como "50 emendas parlamentares para que cada cidade tenha o seu recurso" de carteira digital.

2 comentários:

José Junior disse...

É uma proposta bem interessante e bem pratico poder trabalhar em uma escola com os lap tops, a criança além de obter o conhecimento ela fica atualizada em questão da tecnologia.

Unknown disse...

A escola precisa utilizar da internet como uma ferramenta de pesquisa e precisa mostrar para os alunos que a internet vai muito alem do que um espaço para estar conectado nas redes sociais, é também um grande livro repleto de informações para a descoberta de novos assuntos.